quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

TREINAMENTO DE FORÇA PARA TRIATLETAS - PARTE 3

Fazendo uma retrospectiva na sequência de posts a respeito do treinamento de força para triatletas, vamos relembrar a respeito do que falamos:
- conceituamos força e força no esporte,
- identificamos os tipos de força a serem trabalhados,
- conceituamos o treinamento de força máxima.

Neste post falaremos a respeito do treinamento de força rápida, deixarei para o final os dois temas que considero polemicos em se falando de preparação especial de força para triatletas ou qualquer outra modalidade de endurance - TREINAMENTO DE RESISTENCIA E FUNCIONAL. 
      Farei uma pequena revisão para esclarecer a necessidade do treinamento de força explosica para triatletas.

      Força máxima ou explosiva teve inicio nos anos 50 através de Yuri Verkhoshanski denominado método de choque ou trabalho pliométrico.
Pliometria visa o desenvolvimento da força rápida e da capacidade reativa do aparelho neuromuscular (Verkhoshanski, 1998)
O treinamento pliometrico visa a reversão da fase excentrica para concentrica o mais rápido possivel, segundo Saunders PU, Pyne DB, Telford RD, Hawley JA (2004) a adaptação neural (maior ativação neural das unidades motoras) e o aumento da capacidade de utilizar a energia elástica estocada no conjunto músculo-tendão têm sido apontados como os prováveis mecanismos que podem determinar melhora da economia de movimento por meio do método de treino pliométrico.

       As provas de triatlon olímpico estão se tornando cada vez mais rápidas o que exige do atleta uma repetição de movimento em velocidades elevadas, necessitando a economia de movimento para geração de força e diminuição do gasto de energia retardando o processo de fadiga neuromuscular, sendo esta um fenômeno que pode se manifestar de forma aguda podendo persistir durante dias ou mesmo semanas. Devido a esta situação, a fadiga neuromuscular tem sido associada ao declínio da força muscular gerada durante e após exercícios submáximos e máximos. (SILVERTHORN, 2003).
     A incapacidade de manter determinada intensidade de força no exercício, a diminuição da velocidade de contração e o aumento do tempo de relaxamento muscular estão intimamente ligadas à fadiga, que diante de tal situação tem sido designada como fadiga periférica. (DAVIS; BAILEY, 1997).

     O treinamento da força rápida ou explosiva através do método de choque ou pliométrico visa a economia de movimento através da treinabilidade do sistema nervoso central, retardando o processo de fadiga periférica auxiliando na manutenção de intensidades maiores de movimento, conforme observado porTurner et al 2003 ao verificar melhora na economia de corrida para corredores de longa distancia

    Como exemplo deste método podemos utilizar séries para membros superiores realizadas com bolas de medicine ball, para membros inferiores saltos em caixas de alturas variadas e varios outros variações de treinamento.

   Reforço que todo trabalho deve ser orientado e acompanhado por um profissional de educação física que possui o conhecimento para avaliar, quantificar e planificar as cargas de acordo com a fase de treinamento visando a melhor performance e manutenção da integridade fisica.


     Fabiano Terra
CREF 004461 G / DF





   

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

TREINAMENTO DE FORÇA PARA TRIATLETAS - PARTE 2

O treinamento de força é amplamente difundido entre a comunidade esportiva, seja como fator de rendimento e performance ou manutenção das condições mínimas de mobilidade e autonomia mecânica.
Nesta série de publicações propomos de maneira simples informar a respeito dos benefícios dos treinamentos de força em especial o de FORÇA MÁXIMA que nos propomos a falar neste post.

Entende se por FORÇA MÁXIMA como sendo a  maior força que o sistema neuromuscular pode mobilizar através de uma contração máxima voluntária, ocorrendo (dinâmica) ou não (estática) movimento articular.
(Weineck,1999; Platonov & Bulatova, 1998).


Os fatores neurais são os principais responsáveis pelo aumento da força nas primeiras semanas de treinamento com pesos (Fleck e Kraemer, 1997).

O treinamento com pesos será complementar ao trabalho especifico realizado em pista, piscina e bicicleta, devendo obrigatoriamente ser observado a fase em que o atleta se encontra para adequação do tipo de programa neuromuscular a ser utilizado.

Ao trabalharmos com atletas treinados, faço uso da estratégia de carga máxima (ou força máxima) no periodo de base sendo um exercicio para cada grupamento muscular (peito, coxa e costas). Reliza se duas séries de 04 repetições a 90% da CM para peito (supino reto), coxa (agachamento livre ) e costas (remada curvada).

Objetivando o aumento da quantidade de unidades motoras recrutadas em cada movimento assim melhorando a coordenação intra muscular e contração agonista - antagonista (co-cotração) o que proporciona econômia de movimento consequentemente de energia, aumentando a performance final do atleta. Sendo corroborado por Millet at al (2002) ao citar que o treinamento de força de alta intensidade em quinze triatletas produziu efeitos benéficos na economia de corrida e na velocidade do Vo2max.

Reforço que todo trabalho deve ser orientado e acompanhado por um profissional de educação física que possui o conhecimento para avaliar, quantificar e planificar as cargas de acordo com a fase de treinamento visando a melhor performance e manutenção da integridade fisica.

      Fabiano Terra
CREF 0044 61 G / DF

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

TREINAMENTO DE FORÇA PARA TRIATLETAS - PARTE 1

Inciaremos uma série a respeito do treinamento de força para triatletas e outras modalidades esportivas.

O que é força ?
Em física força (F) é o que pode alterar o estado forma ou movimento de um corpo ou deforma lo.

Força no esporte ?
É a capacidade de superar resistencia por meio de ação muscular.
(Grosser, Starischa, Zimmermann (1981), Matevev (1983), Kuzenetsov (1980), Novikov (1977). 

Em treinamento desportivo dividiremos as qualidades de força em ISOTÔNICA (ou dinâmica) ISOMÉTRICA (ou estática).

Enquanto que quanto a forma de emprego da força ao movimento, esta poderá ser:
  1. MÁXIMA
  2. RÁPIDA
  3. RESISTENTE
Abordaremos de forma detalhada o emprego de cada uma destas formas de treinamento de força e exemplificaremos com sugestões de trabalho na sala de musculação.

Acompanhem e comentem.

Abraço !!

Fabiano Terra

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

TREINAMENTO DE FORÇA PARA TRIATLETAS

As premiações em dinheiro nas competições e a profissionalização dos atletas requerem maior atenção a preparação especial de força ou preparação fisica como pode ser chamada.

O método de trabalho que adoto mantem em todas as fases do treinamento um misto de força geral, potencia e treinamento concorrente visando manter o atleta apto a competir em sua melhor condição física durante todas as fases do ano. Outro fator importante é escolher qual método de planificação de treinamento será adotado pois o sucesso da preparação física e performance esta associado a sincronia entre treinamento de força e especifico ou seja as modalidades de natação, ciclismo e corrida.


Maiores informações ou dúvidas entrem em contato ! ! ! !

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

COMPOSIÇÃO DO CORE

Nesta primeira fase do blog abordaremos os aspectos importantes do treinamento do abdomen ou CORE, este grupamento muscular é composto dos músculos reto abdominal, obliquos internos e externos, transverso do abdomen.
Exercicios que fortaleçam e estabilizem o core tem como objetivo manunteção das funções básicas do ser humano, como por exemplo: andar, sentar, levantar, abaixar, bem com auxliar nos movimentos respiratórios e expulsão de gases.

Amanhã indicaremos alguns exercicios que contribuem para o fortalecimento e estabilidade do core.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PRECISO O TREINAR ABDOMEM ?

Ao contrario do que muitas pessoas pensam o abdomem também é um musculo que necessita ser treinado regularmente sendo de maneira ativa ou isometrica.
Com a musculatura total do abdomem fortalecida você terá uma coluna integra e livre de lesões, por ser o abdomem o grupamento muscular que possibilita a estabilidade dos grupamentos lombares.